Fabricantes prevêem crescimento menor de vendas para 2012

Julio Cabral - Estado de Minas


Evento da Fenabrave aponta as tendências do mercado de automóveis
 (Julio Cabral/EM/D. A Press)
Evento da Fenabrave aponta as tendências do mercado de automóveis

 Na 21ª edição, o Congresso Fenabrave – Associação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores –, realizado entre os dias 23 e 25, continua a servir como termômetro das expectativas dos mercados brasileiro e estrangeiros. No ano passado, a temperatura foi quase febril. O mercado brasileiro batia recorde e se encaminhava para seu melhor ano, enquanto os desenvolvidos ainda se aprofundavam na crise. Porém, se 2011 deve crescer cerca de 4%, com volume projetado de 3,65 milhões de carros, no ano que vem não deverá ser muito diferente. “Acreditamos em um crescimento entre 4% e 5%. Será um ano de transição, com pouca variação, depois de crescer 12% em 2010", aposta Jaime Ardila, presidente da General Motors da América do Sul.

A diminuição do ritmo tem explicação. “No curto prazo, o país pode explorar a capacidade já disponível, uma recuperação cíclica face aos anos anteriores. Agora é uma fase de crescimento sustentável, em que o capital de produção será ampliado”, explica Eduardo Giannetti, economista e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa em São Paulo (Insper). Os investimentos anunciados nos setores de automóveis, motos e comerciais apontam esse caminho.

“Entre 2016 e 2020, o Brasil vai ultrapassar os 5 milhões de carros por ano, um número impensável há cinco anos”, afirma Phillipe Vairin, presidente mundial da PSA Peugeot-Citroën. Tudo por conta das perspectivas: o mercado nacional tem um forte contingente de novos consumidores. Se em 2005 a classe C respondia por 62,7 milhões de pessoas, em 2010 passou a 101 milhões. As classes A e B também cresceram de 26,4 milhões para 41,5 milhões. Além do aumento de renda, a demografia influencia: com um grande aumento populacional entre 1950 e 1994, a maioria dos brasileiros está em idade de produzir e de consumir, o que se mantém até 2040. Afora isso, o percentual de motorização ainda está em 16 carros por 100 habitantes, contra 60/100 na Europa e 80/100 nos Estados Unidos.

Os novos consumidores vão apostar em carros menores. É o que prevê a GM, que indica um boom dos subcompactos, que vão passar dos 2,7% de participação na América do Sul para 11% em 2016. O mesmo é pensado pelas rivais. Não é por acaso que a Fiat fará o projeto Citycar na nova fábrica de Goiana, em Pernambuco, enquanto a Volkswagen estuda a construção do up! (para substituir o Gol geração 4) no próprio estado nordestino – a região também é a que mais cresce.

Intercâmbio

A reunião de vendedores das Américas e outros países serve como troca de experiências, receitas de bolo criadas para enfrentar a crise que afeta a todos, seja em maior ou menor grau. Se no ano passado o mantra dos norte-americanos era “olhem com carinho para os carros usados”, este ano o conselho é velho conhecido dos ianques: o financiamento integrado a seguro e serviços. Uma receita que eles usam há mais de 60 anos, mas que ainda está para ser repetida no Brasil.

Em época de vacas quase magras, qualquer concorrência é vista com maus olhos. Os representantes da Fenabrave chiaram contra o aumento das vendas diretas para grandes frotistas como as locadoras (chegando perto dos 30%), que vendem grandes volumes de seminovos mais baratos depois de terem comprado os carros com descontos. “Nós temos que ser os parceiros preferenciais, senão não teremos como ter empresas aqui”, reclamou Flávio Meneghetti, vice-presidente da Fenabrave e sucessor de Sérgio Reze na direção da federação. A concorrência dos chineses que não planejam se instalar por aqui também foi lembrada, dada à concentração de mais da metade das vendas internas no segmento dos compactos de entrada, onde os orientais incomodam mais. Além do congresso e palestras, o evento abrigou a ExpoFenabrave, em que fabricantes e prestadores de serviço mostraram suas novidades.

(*) Jornalista viajou a convite da Fenabrave

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Chevrolet Montana | Desafio de Carga

Confira o desafio de carga da Montana. 

Confira nesse link ou veja o video abaixo.




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Chevrolet Cobalt e concorrentes principais

Conheça os principais concorrentes do Chevrolet Cobalt

Note que o porta malas é o maior deles, com 563L. Vale ressaltar que esse modelo, ao contrário do que acontece com a maioria dos modelos vendidos no país, está sendo produzido no Brasil e será copiado (e vendido) no mundo inteiro, baseado nas plataformas de produção brasileiras. É nosso, é do Brasil - para o mundo!





Imagem: autoesporte
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Chevrolet Cobalt estreia por R$ 39.980

Sedã chega em três versões, sempre com motor 1.4 flex. Espaço e porta-malas são destaques

Fonte: autoesporte / DANIEL MESSEDER // FOTOS: GUILBER HIDAKA
Guilber Hidaka
Cobalt tem ponto forte no espaço interno e rivaliza com o Cruze em proporção
Não se deixe levar pelas aparências: apesar da dianteira que remete ao Agile, o novo Cobalt não tem nada deAgile Sedan. Ele foi construído a partir de uma nova plataforma, o que inclui uma posição de dirigir bem mais agradável que a do Agile e um comportamento de carro maior. E isso não é só impressão. Com 4,48 m de comprimento, 1,73 m de largura e 2,62 m de entre-eixos, o Cobalt tem quase o tamanho do Cruze.
Aliás, tendo o Cruze como referência, o Cobalt chega oferecendo espaço interno maior que o do irmão mais caro – e quem garante isso é a própria Chevrolet. De fato, o acesso à cabine é facilitado pelas grandes portas e a acomodação, seja nos bancos da frente ou no de trás, é bastante confortável. Contrubui para isso também os bancos com bom apoio para o corpo. Outro destaque vai para o porta-malas, que se canditada a maior do Brasil: 563 litros divulgados, lembrando que o estepe é fino, de uso temporário.
Guilber Hidaka
Porta-malas do Cobalt tem capacidade para 563 litros
Ainda na parte interna, chama atenção o quadro de instrumentos inspirado em motos esportivas, com o conta-giros em destaque e o velocímetro digital – o cluster veio do Sonic norte-americano. O acabamento tem boa aparência e tato, enquanto algumas peças do interior agradam por terem vindo do Cruze, mais caro. São elas o bom volante de três raios, os comutadores de seta e a chave tipo canivete. Ruim é que os comandos dos vidros elétricos ficam muito recuados na porta.
Em movimento, a boa notícia vem da rodagem macia e silenciosa, ajudada pelos pneus de perfil alto, 195/65 R15. Apesar disso, as bitolas largas e as suspensões bem calibradas garantem boa estabilidade nas curvas, sem deixar a carroceria balançar muito. Quanto ao desempenho, é apenas razoável. O Cobalt é grande e pesado (1.072 kg) para os 102 cv e 13,0 kgfm do motor 1.4 flex, fazendo com que o motorista tenha que esticar as marchas se quiser respostas mais convincentes. A boa notícia fica por conta do câmbio, que recebeu um novo seletor de engates. Assim, as trocas ficaram mais curtas e silenciosas que no Agile, por exemplo.
Guilber Hidaka
Motor do Cobalt é o 1.4 flex de 102 cv de potência e 13,0 kgfm de torque
Três versões estão disponíveis agora na estreia: a básica LS, já com ar, direção hidráulica, trava elétrica e chave canivete, parte de R$ 39.980. A intermediária LT, que acrescenta rodas de liga, vidros elétricos na dianteira, duplo airbag e ABS, sai por R$ 43.780. Já a topo de linha LTZ, que traz ainda faróis de neblina, computador de bordo e CD player, custa R$ 45.980. A previsão de vendas é de 3.500 unidades mês. E no primeiro trimestre de 2012 é a vez da versão automática, que usará a transmissão de seis marchas do Cruze acoplada ao antigo motor 1.8 8V do Corsa, que será rebatizado de Econo.Flex.
Quer ver o teste completo do Cobalt? Confira na revista Autoesporte deste mês, numa avaliação dupla ao lado do rival Nissan Versa.
Guilber Hidaka
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Segredo: Chevrolet Sonic hatch chega em abril

Flagra mostra modelo em testes antes de importação da Coreia

Fonte: AUTOESPORTE
Marcelo Seara
Chevrolet Sonic irá competir com Fiat Punto e Ford New Fiesta
Ele é a aposta da GM do Brasil para o mercado de hatches premium. O Chevrolet Sonic chega ao mercado brasileiro em abril de 2012, importado da Coreia do sul. Unidades de teste já rodam pelo Brasil há alguns meses, como pode ser visto nessa foto enviada pelo leitor Marcelo Seara, que flagrou uma unidade perto da fábrica da GM, em São Caetano do Sul (SP).
Os planos da montadora são de começar a fabricar o Sonic no México a partir de 2012, e então passar a trazer o compacto de lá, sem pagar a nova alíquota de IPI exigida pelo governo para os importados. Por isso mesmo, os preços de lançamento serão um pouco salgados. Segundo Marlos Ney Vidal, do site Auto Segredos, o motor será o Ecotec 1.6 de 115 cv. Para saber como anda o Sonic, já aceleramos o modelo nos EUA, e você confere tudo na edição de dezembro da revista.
   Divulgação
Chevrolet Sonic vendido nos EUA
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Chevrolet mostra Spark para os EUA

Compacto muda para mercado americano, com início das vendas no ano que vem

Fonte: autoesporte
General Motors
Grade dianteira e lanternas do Spakr foram redesenhadas para o mercado americano
Ele já é vendido na Europa, Ásia e América do Sul. E agora, o Spark está prestes a chegar aos Estados Unidos. AGM revelou hoje como ficou o visual do compacto urbano em sua versão para os americanos. A ousada aposta da marca é transformar o Spark em uma opção atraente para centros urbanos e fazer par com o Sonic, que iniciou suas vendas por lá no início deste ano.
General Motors
Aerofólio e rodas de 15" fazem parte do Spark para os EUA
Seu foco será nos consumidores jovens, e para isso ganhou mais opções de cores vibrantes, além de lanternas e conjunto de luzes traseiros mais alongados. Há também um discreto aerofólio, que além de fazer conjunto com o visual mais jovem, ajuda na aerodinâmica do Spark (assim como os retrovisores). Outra diferença está nas rodas, de 15" na versão para os ianque.
O motor é 1.2 de 85 cv, com transmissão manual de cinco marchas e opcional automática de quatro. Já é de série o sistema multimídia MyLink, com tela de 7" sensível ao toque que permite integração com celulares via Bluetooth. O lançamento oficial do Spark americano acontecerá no Salão de Los Angeles, que abre as portas na próxima quarta-feira (16).
General Motors
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Cruze hatch estreia na Argentina por R$ 47,3 mil

Novo hatch médio da GM chega ao Brasil no primeiro trimestre de 2012

fonte: autoesporte
General Motors
Cruze hatch será lançado no Brasil no primeiro trimestre de 2012; modelo vai brigar com i30, Focus, Bravo e Golf
A Chevrolet completou 100 anos recentemente e, na Argentina, a emblemática data foi celebrada com o lançamento da versão hatchback do Cruze. O modelo, curiosamente importado da Coreia do Sul, desembarcou do país vizinho nas versões LT e LTZ (as novas nomenclaturas globais da marca). E como no Cruze sedã, o hatch usa o motor 1.8 16V a gasolina de 141 cv de potência – no Brasil, o bloco é flex e gera 144 cv com etanol. 

No mercado argentino, o Cruze hatch chega 3.000 pesos (R$ 1,2 mil) mais barato que o sedã. A versão “básica” LT parte de 115.290 pesos (R$ 47,3 mil) e traz quatro airbags, ABS e rodas de liga leve aro 16. Na top LTZ, o valor sugerido salta para 136.400 pesos (R$ 56 mil), com o câmbio manual de cinco marchas (no Brasil são seis velocidades), e atinge 144.990 pesos (R$ 59,5 mil) com a caixa automática de seis marchas. 

General Motors
Na Argentina, hatch médio não usará o motor 2.0 diesel turbo de 150 cv disponível no Cruze sedã
No Brasil, o Cruze hatch é aguardado para o primeiro trimestre de 2012. Assim como o Cruze sedã, o hatch médio será nacional, produzido em São Caetano do Sul (SP). Quando chegar, o modelo vai substituir o Vectra GT e brigar com Hyundai i30, Ford Focus, Fiat Bravo e Volkswagen Golf. As versões serão as mesmas do sedã (LT e LTZ), assim como o motor 1.8 Ecotec flex e as caixas manual e automática de seis marchas. 



General Motors
No Brasil, o Cruze hatch será produzido em São Caetano do Sul (SP) e substitui o Vectra GT assim que chegar
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CHEVROLET CRUZE

Chevrolet Cruze. A Chevrolet fazendo o novo, de novo.


O sedã aprovado pelo mundo chegou. Sucesso de vendas em mais de 70 países, o Cruze marca o início de uma nova era de inovação e lançamentos da Chevrolet no Brasil. A inovação que conquistou o mundo inteiro está ao seu alcance.


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Nova S10 é flagrada novamente em São Paulo

Segunda geração da picape estreia em janeiro de 2012

fonte: autoesporte
Editora Globo
Nova geração vai seguir os traços mais recentes dos Chevrolet, simbolizados pela enorme grade frontal bipartida
A nova geração da picape S10 está prontinha para ir às ruas brasileiras, como mostram as novas fotos enviadas pelo leitor Davi José Leite. O utilitário Chevrolet foi flagrado de novo em São Paulo e praticamente sem disfarces – faróis, lanternas e a gravata dourada estão cobertos. A nova geração da picape média será lançada no Brasil em meados de janeiro e sua chegada decretará o fim da S10 atual – só a mecânica será “reaproveitada”. 

Assim como os outros Chevrolet, a nova S10 adotará as nomenclaturas mais recentes da General Motors. A versão mais simples será a LS, seguida da intermediária LT e da topo de linha LTZ. A picape também terá versões cabine simples e dupla, com tração traseira (4X2) ou integral (4X4). E sob o capô, uma notícia não tão inspiradora: devem ser oferecidos os mesmos motores da S10 atual, o bloco 2.4 litros flex e o 2.8 diesel turbo. 

  Divulgação
Esta será a segunda geração da S10 fabricada no Brasil; picape atual é produzida no país desde 1995
A GM, porém, deve fazer aprimoramentos nos dois blocos. Na S10 atual, o propulsor 2.4 flex produz potências de 141 cv (gasolina) e 147 cv (etanol) e um torque interessante de 21,9 kgfm aos 2.800 giros – com ambos os combustíveis. Já o bloco 2.8 diesel turbo gera 140 cv e um torque robusto de 34,7 kgfm entre 1.800 e 2.400 rpm. Ambos são acoplados a um câmbio manual de cinco marchas (ainda não há notícias sobre caixa automática). 

A nova geração da S10 será produzida na fábrica da GM em São José dos Campos (SP). Lá também será montada a nova geração do utilitário esportivo Blazer. Líder do segmento de picapes médias há mais de uma década, a nova S10 enfrentará um cenário bem mais competitivo em 2012. Além da nova geração da arquirrivalFord Ranger, a Toyota remodelou a Hilux (leia aqui) e até uma picape indiana da Tata Motors deve chegar – importada pelo grupo SHC do empresário Sergio Habib, presidente da chinesa JAC Motors. 




Editora Globo
Traseira da picape será mais comportada, com lanternas verticais estreitas e tampa da caçamba de superfície lisa
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Veículos nacionais voltarão a ter desconto no IPI

Medida do governo valerá até 2016 e visa valorizar os nacionais frente aos importados

Fonte: Autoesporte

 

Editora Globo

Governo Federal vai reduzir o IPI sobre os veículos produzidos no Brasil até meados de 2016

A Receita Federal informou nesta quarta-feira (3) que os veículos fabricados no Brasil terão desconto no IPI(Imposto sobre Produtos Industrializados) até o dia 31 de julho de 2016. A medida – publicada no Diário Oficial da União desta quarta – é parte do “Brasil Maior”, um plano de estímulo à competitividade anunciado na última terça-feira (2) pela presidente Dilma Rousseff. Contudo, até o momento nada foi definido.

Nem mesmo o percentual da redução no imposto foi informado. O governo vai anunciar o novo valor da alíquota por meio de decreto. E haverá regras para ter acesso ao benefício. Por enquanto, foi divulgado apenas que todos os tipos de veículos automotores nacionais (carros, caminhões, ônibus e até tratores) terão direito ao bônus. Mas serão observados os investimentos, a inovação tecnológica e a capacidade de produção.

Editora Globo

Kia Soul tem motor flex desde o início do ano, mas sua nacionalidade é sul-coreana

Editora Globo

Nissan March mexicano estreia em outubro

A idéia é que os modelos produzidos no Brasil tenham maior conteúdo, o que irá deixá-los com a relação custo/benefício mais atraente diante dos importados – em especial os modelos sul-coreanos e os chineses, quase todos vendidos em versões únicas e completíssimas. De quebra, o abatimento na tarifa também deve estimular a exportação, já que os preços vão baixar. O governo projeta que vai deixar de arrecadar R$ 24,5 bilhões com o bônus no imposto.

A redução no
 IPI foi um dos principais trunfos do governo para blindar o mercado brasileiro de veículos no estopim da crise econômica mundial, no fim de 2008. De tão eficiente, a redução da tarifa durou até 31 de março de 2010 e manteve a indústria automobilística nacional altamente aquecida, com vendas e produção recordes. A demanda interna foi tamanha que os importados também “entraram na festa”.

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JAC Motors anunciou essa semana que vai erguer uma fábrica no Brasil; J3 hatch é importado da China

Em junho passado, a Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores) enviou à Brasília um estudo que apontou que produzir veículos no Brasil custa até 60% mais que montar os mesmos carros na China, na Índia e no México – justo os três países que mais têm recebido investimentos da indústria automobilística mundial. Nesta quinta-feira (4), a entidade vai se pronunciar oficialmente sobre as medidas. 

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Informativo: Recall Renault

Renault faz recall de Clio, Logan e Sandero 2010 e 2011

A Renault anunciou o recall de 5.736 unidades dos modelos Clio, Logan e Sandero 1.0 16V, fabricados em 2010 ou em 2011.

Segundo comunicado da empresa, os veículos deverão passar por substituição das travas das válvulas de admissão e de escape do motor. A empresa afirma que a medida visa eliminar a possibilidade de quebra dessas peças, o que pode ocasionar danos ao motor e, consequentemente, a imobilização do veículo.

"Em casos extremos, podem ocorrer eventuais acidentes", informou.

A Renault afirma que todos os clientes envolvidos na convocação receberão uma comunicação da empresa, convidando-os a comparecer a uma concessionária da montadora para a substituição gratuita das peças.

Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone 0800 0555 615, do e-mail sac.brasil@renault.com ou do site www.renault.com.br.

Veja os veículos que devem passar pelo recall

Clio 2 Portas 1.0 16V 2010 e 2011
Números de chassis: 8A1CB8V05BL632563 a 8A1CB8W05BL729368

Clio 4 Portas 1.0 16V 2010 e 2011
Números de chassis: 8A1BB8V05BL641358 a 8A1BB8W05BL722835

Logan 1.0 16V 2010
Números de chassis: 93YLSR6RHBJ662715 a 93YLSR7RHBJ688005

Sandero 1.0 16V 2010
Números de chassis: 93YBSR6RHBJ662862 a 93YBSR7RHBJ694843
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Nova geração do Civic sofre golpe nos EUA

Nova geração do Civic: qualidade questionada

O Honda Civic 2012 perdeu a recomendação da revista americana Consumer Reports, o que poderá representar um golpe nas vendas da fabricante japonesa nos Estados Unidos.

A publicação independente, que não aceita anúncios, informou que a nova geração do carro da Honda mereceu 61 pontos em sua avaliação, uma queda de 17 ante a nota anterior.

O novo Honda Civic decepcionou os analistas nos Estados Unidos não apenas por não apresentar uma evolução significativa como por perder qualidade em pontos como o material usado no interior, nível de ruído interno e dirigibilidade. 

Economia - Apesar do resultado negativo, a avaliação da Consumer Reports cita como pontos positivos do novo Civic o espaço para passageiros no banco traseiro e o baixo consumo de combustível, 12,7 km/l, o segundo melhor da categoria, atrás apenas do Toyota Corolla.



O tipo de consumidor americano que compra carros compactos como o Civic costuma pesquisar muito antes de adquirir um veículo e esta é uma das razões por quê a queda na avaliação pela Consumer Reports, uma referência no mercado, pode afetar negativamente as vendas do carro.

As vendas do Civic nos Estados Unidos já vinham em queda anteriormente e foram afetadas pelo terremoto ocorrido no Japão, que prejudicou a entrega de carros da Honda e sua rival, Toyota. A liderança no segmento foi assumida pelo Chevrolet Cruze, que ultrapassou os dois modelos japoneses.
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Os dez modelos mais vendidos do Brasil em julho

Os dez modelos mais vendidos do Brasil em julho:

1) Volkswagen Gol – 25.884 unidades (171.136 no acumulado)
2) Fiat Mille/Novo Uno – 24.929 unidades (158.321 no acumulado)
3) Chevrolet Celta – 12.073 unidades (84.145 no acumulado)
4) Fiat Strada – 11.298 unidades (69.979 no acumulado)
5) Chevrolet Classic/Corsa sedã – 10.768 unidades (72.780 no acumulado)
6) Volkswagen Fox/CrossFox – 8.890 unidades (68.624 no acumulado)
7) Fiat Palio – 8.845 unidades (56.345 no acumulado)
8) Renault Sandero – 8.690 unidades (41.071 no acumulado)
9) Volkswagen Voyage – 8.549 unidades (48.732 no acumulado)
10) Fiat Siena – 7.815 unidades (58.011 no acumulado)

Ranking das montadoras no 1º semestre de 2011:

1) Fiat – 433.851 unidades (22,53%)
2) Volkswagen – 396.822 unidades (20,6%)
3) General Motors – 354.865 unidades (18,42%)
4) Ford – 182.292 unidades (9,46%)
5) Renault – 96.714 unidades (5,02%)
6) Hyundai – 63.712 unidades (3,31%)
7) Honda – 57.797 unidades (3,0%)
8) Citroën – 53.576 unidades (2,78%)
9) Toyota – 51.785 unidades (2,69%)
10) Peugeot – 49.915 unidades (2,59%)
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ABC do Carro – Guia de Mecânica

Não tem jeito: quem gosta de automóvel sempre quer saber tudo sobre seu funcionamento, mas alguns componentes são bastante complicados para um leigo. Então, se você não é engenheiro mecânico, aqui você encontra a tradução do conceito e da funcionalidade das principais peças e sistemas de um veículo, de forma simples e clara.
AEROFÓLIOPeça com função aerodinâmica instalada na carroceria. Tem a finalidade de ajudar a manter o veículo pressionado contra o solo quando em movimento. Na maioria dos carros de série, que rodam dentro dos limites de velocidade estabelecidos por lei, tem utilidade mais decorativa que efetiva. Nos carros de competição é que seu desempenho se revela fundamental, principalmente nos carros monopostos de rodas descobertas. Sem utilizar os aerofólios, eles simplesmente decolariam ao atingir grandes velocidades.
AIRBAGConsiderado acessório, é uma bolsa de ar que infla em caso de colisão para proteger motorista e passageiro. O mais comum é o frontal, mas já existem carros com airbags laterais. Pode ser considerado um auxiliar do cinto de segurança. No Brasil, os carros estão equipados com o modelo europeu, que é detonado em batidas a partir de 24 km/h (com velocidade de explosão de 150 km/h), ou com o americano, que detona em colisões a partir dos 15 km/h com velocidade de explosão de 320 km/h. Em ambos os casos, o estrondo atinge aproximadamente 140 decibéis, o que equivale ao barulho produzido por uma turbina de avião. A bolsa é inflada quando um sensor de desaceleração ativa um recipiente que contém várias pastilhas propelentes. Elas recebem uma descarga elétrica que provoca a liberação de um gás, responsável por encher a bolsa. Todo esse processo não leva mais que 15 milissegundos (1 milissegundo equivale a 1 milésimo de segundo).
ALTERNADORO alternador é um gerador de corrente alternada que é transformada em corrente contínua por componentes eletrônicos. É acionado por uma correia ligada ao motor. A própria bateria é recarregada graças ao funcionamento do alternador. Com isso, ela fornece a energia que alimenta faróis, lanternas, ar-condicionado, vidros elétricos, rádio e CD player e outros acessórios elétricos nos veículos.
AMORTECEDOREquipamento que integra o sistema de suspensão do automóvel. Instalado junto com as molas em cada uma das rodas, compensa o balanço, absorve as oscilações da carroceria e é responsável por manter as rodas do carro sempre em contato com o chão diante das diferentes superfícies e irregularidades que podem surgir no solo, como lombadas e buracos.
AR-CONDICIONADO
Aparelho que muda a temperatura e a umidade de um ambiente dentro de limites prefixados. Na realidade, o ar-condicionado não é propriamente um gerador de frio, e sim um transformador do ar ambiente para frio com a ajuda de um gás refrigerante que o alimenta. Possui um filtro para eliminar impurezas vindas do ar externo. Item de conforto praticamente indispensável em regiões tropicais, onde um carro estacionado ao sol pode atingir temperatura interna de até 70 centígrados. Recomenda-se uma revisão anual para verificar o filtro (que pode acumular fungos, por exemplo) e o nível do gás e ligá-lo também no inverno para que seus componentes não fiquem ressecados. Nos carros 1.0 que têm ar-condicionado instalado de fábrica, sistemas desativam momentaneamente o aparelho, canalizando toda a potência possível para o motor em ultrapassagens, por questão de segurança. Atenção: todo ar-condicionado retira de 7,5 a 15 cavalos de potência do motor.
BARRA ESTABILIZADORALimita a inclinação lateral do carro nas curvas, também conhecida como rolling. Se não existisse essa barra, ficaria apenas para as molas e os amortecedores o trabalho de evitar que a carroceria se inclinasse demais. Mesmo assim, a suspensão teria que ser bastante dura para impedir uma capotagem. Com o auxílio dessa barra, a suspensão pode ser mais macia e, em conseqüência, fornecer maior conforto sem comprometer a estabilidade do veículo nas curvas.
BATERIA 
Fonte de energia elétrica do carro. É um acumulador de eletricidade. Aciona o motor de arranque (que dá partida ao motor) e é responsável por manter todo o sistema elétrico do veículo em funcionamento.
BOBINA 
Peça que compõe o sistema elétrico. Gera uma corrente de alta tensão a partir da menor corrente de energia contínua da bateria para o distribuidor (quando ele existe), que se encarrega de fornecer a faísca necessária para iniciar a combustão da mistura ar/combustível no interior do motor.
BOMBA DE ÁGUAPresente em todos os motores refrigerados a água, é o equipamento que faz o líquido se movimentar pelo motor para resfriá-lo. Este componente serve para ativar sua circulação forçada no circuito de arrefecimento do motor. Retira o fluido quente do bloco e o leva para o radiador, que tem a função de resfriá-lo. É acionada por um motor elétrico ou pela correia que, ligada ao virabrequim, faz funcionar o alternador.
BOMBA DE COMBUSTÍVEL 
Equipamento que leva o combustível até o motor pela linha de alimentação. Existem dois tipos de bomba. A elétrica compõe um sistema mais moderno e é instalada dentro do próprio tanque de combustível. A mecânica, acionada por meio de um excêntrico instalado no eixo chamado comando, é menos utilizada atualmente. A movimentação de uma membrana elástica chamada diafragma dentro da bomba produz a sucção que impulsiona o combustível para o carburador, se for o caso, ou para o sistema de injeção.
CÂMBIO AUTOMÁTICO 
O câmbio automático pode ter até seis marchas. Dispensa a embreagem e seu pedal. As letras e números que o acompanham são as iniciais em inglês das posições em que o câmbio funciona e os números são as marchas. Em alguns modelos, há uma canaleta lateral que serve para se mudar as marchas manualmente. É o chamado câmbio seqüencial.
CÂMBIO MANUALA caixa de mudança do tipo manual pode ter até seis marchas, mais a ré. Sem o câmbio, as diferentes velocidades do motor não poderiam ser atingidas e nem haveria o total aproveitamento da potência motriz.
CARBURADORDispositivo que regula a mistura ar/combustível na dose certa para o motor. A regulagem é feita manualmente ajustando a válvula chamada agulha. Existem carburadores simples, duplos e até triplos, dependendo da canalização. Nos carros mais modernos, foi substituído pela injeção eletrônica.
CILÍNDROS DE VÁLVULASOs cilindros são aberturas no bloco do motor nos quais os pistões deslizam, subindo e descendo de acordo com a explosão e o movimento do virabrequim. As válvulas servem para permitir a entrada da mistura ar/combustível (válvula de admissão) e deixar sair os gases resultantes da queima dessa mistura (válvula de escape).
CINTO DE SEGURANÇAEquipamento de segurança, de uso obrigatório por lei, que prende os ocupantes do carro nos bancos. Dentro da caixa onde é feita a ancoragem do cinto de segurança existe uma engrenagem dentada que enrola e desenrola a tira do cinto. Ao lado dessa engrenagem, fica uma pequena esfera que aciona a trava em situações de impactos violentos. Em freadas bruscas, pode-se sentir que o cinto fica mais firme, segurando o corpo do seu usuário. A esfera funciona com a desaceleração, que aciona a trava de segurança, impedindo que a engrenagem se movimente. Os fabricantes do equipamento recomendam que, para maior segurança do motorista e dos passageiros, o cinto deve permanecer sempre o mais esticado possível (mesmo com o desconforto que isso possa causar).
COMANDO DE VÁLVULASÉ um eixo que controla o movimento das válvulas de admissão e escape. Acionado pelo virabrequim por meio da correia dentada, engrenagens ou corrente, o eixo de comando de válvulas possui excêntricos que determinam com precisão qual válvula deve se abrir ou fechar naquele exato instante, de maneira que obedeçam a uma seqüência correta.
COMBUSTÍVELÉ uma substância que, em determinadas condições de pressão e temperatura, combina-se com o oxigênio e inflama-se, gerando calor. As substâncias combustíveis podem ser líquidas, sólidas ou gasosas. Por misturar-se finamente com o ar, consideram-se carburantes os combustíveis líquidos e gasosos usados para alimentar todos os motores de combustão interna. Pode ser gasolina, que é o mais conhecido e utilizado em todo o mundo, álcool, diesel ou GNV (gás natural veicular).
CORREIA DENTADACorreias transmitem movimento entre eixos paralelos. Existem correias planas, trapezoidais e dentadas. A correia dentada (que não transmite o movimento por atrito, mas pela tração exercida pelos dentes da correia sobre os dentes da polia) tem a função de transmitir a rotação do virabrequim para o eixo que comanda as válvulas do motor, sem que haja um deslizamento da correia na polia. Se a correia quebrar, o motor pára e não pega nem no tranco. Tentativas podem danificar peças como bielas, válvulas e até mesmo o virabrequim.
DIFERENCIALÉ um componente que faz os eixos das rodas motrizes se movimentarem em velocidades diferentes. Sem ele, seria mais difícil fazer curvas. A roda interna, em uma curva, percorre uma distância mais curta que a roda externa e o diferencial entra em ação para compensar essa diferença. Compõe-se de engrenagens cônicas, coroas e satélites que se interligam criando a geometria de raios menores e maiores que possibilita o giro do carro tanto em curvas à direita como à esquerda, amenizando também o desgaste dos pneus.
DIREÇÃOMecanismo ligado à caixa de direção, acoplando braços e terminais que possibilitam o esterçamento (movimento das rodas). Basicamente, pode funcionar a partir de dois sistemas: mecânico ou servo-assistido. As do segundo tipo podem ser hidráulicas ou eletro-hidráulicas. Nesses dois casos, uma bomba hidráulica suaviza o movimento e diminui o esforço que o motorista faz para virar a direção. A hidráulica comum usa a força direta do motor para ativar o compressor de óleo. A pressão ajuda a mover as rodas ao virar o volante. Ja a eletro-hidráulica utiliza a energia de um pequeno motor elétrico ligado ao compressor por uma correia, aliviando o esforço do motor, que não precisa emprestar potência para seu funcionamento. Basicamente, o mecanismo comum e principal em todos esses casos é composto de pinhão e cremalheira.
EMBREAGEM 
Existente nos veículos com câmbio manual e nos semi-automáticos, a peça intermediária que liga o motor à caixa de câmbio é composta por um platô, disco e a carcaça que gira na mesma rotação do motor. Quando o motorista pisa o pedal, o disco é liberado, passando a girar por inércia e permitindo que se faça a troca de marcha nesse intervalo de tempo. Nos carros de transmissão automática, a embreagem não existe. É substituída por um conversor de torque. Em grande parte dos carros, o pedal da embreagem começa a endurecer a partir dos 30000 quilômetros porque o conjunto passa a apresentar desgaste. A mola do disco perde de 20% a 30% de sua pressão. A mola do platô também sofre com a deterioração, prejudicando todo o mecanismo. O mau uso, como a utilização agressiva do pedal, contribui para o desgaste mais rápido da embreagem. Nesse caso, a única alternativa é substituir a peça.
FILTROSSão utilizados em todos os veículos e têm o objetivo de reter partículas e outras sujeiras que possam prejudicar o desempenho dos componentes que protegem. O filtro de ar, que está localizado no início do coletor de ar, serve para reter poeira e partículas maiores que são puxadas pela aspiração do motor. Em grande parte dos carros, o de combustível fica próximo dos bicos injetores ou do carburador. O filtro de óleo normalmente fica bem visível, por estar instalado no bloco do motor. Estes últimos têm a função de eliminar as impurezas que existam nos líquidos.
FREIOS 
Há dois sistemas: a disco e a tambor. O primeiro funciona quando duas pastilhas prendem o disco que acompanha o movimento da roda. No segundo, a pressão das lonas alojadas dentro do tambor faz com que este pare a roda. A maioria dos carros hoje tem um sistema misto, a disco na frente e a tambor atrás. Alguns são fabricados com discos nas quatro rodas. O funcionamento depende do fluido de freio e do estado dos discos, pastilhas, lonas e tambores. O fluido deve ser trocado a cada 30000 quilômetros, e as pastilhas e lonas, a cada 15000 – ou menos, se forem muito exigidos. O sistema de freio ABS (do inglês Antilock Braking System, ou sistema de antitravamento) oferece mais segurança nas frenagens graças a um dispositivo eletrônico que modula a pressão do fluido de freio nas rodas, impedindo que travem em freadas bruscas. Funciona comandado por uma unidade de controle, instalada perto do motor e ligada a quatro sensores, conectados a cada roda. Quando o pedal do freio é acionado, os sensores fazem a leitura da velocidade das rodas. A unidade de controle calcula qual roda deve girar mais devagar ou mais rápido para evitar uma derrapagem. Por isso ele é mais eficaz. E não se assuste ao usá-lo. Trepidações no pedal são normais no sistema com ABS. Mesmo com o pedal tremendo, deve-se mantê-lo pressionado, sem medo.
FUSÍVEL 
É usado para proteger os circuitos elétricos de danos em caso de fluxo de carga excessivo. É sempre bom ter alguns de reserva no carro, de várias amperagens (consulte o manual do proprietário), já que você mesmo pode trocá-los em uma emergência.
IGNIÇÃO ELETRÔNICAA ignição começa o processo da queima da mistura ar/combustível comprimida pelo pistão. A eletrônica calcula o momento do ponto de ignição. Substitui os distribuidores convencionais por mapas eletrônicos, com resultado mais eficiente que a ignição convencional.
INJEÇÃO ELETRÔNICAA dosagem do combustível com o ar pelo sistema eletrônico dispensa a regulagem manual porque o mapeamento programado na central eletrônica comanda a mistura ar/combustível em quantidades quase ideais. A sigla SPI ou SFI indica que um único bico injetor alimenta todos os cilindros. Também é conhecida como injeção monoponto. MPFI indica que cada cilindro possui o seu próprio bico injetor. É a chamada injeção multiponto. Existe um sistema mais moderno, o GDI (Gasoline Direct Injection), em que o bico injetor está instalado diretamente dentro da câmara de combustão. Ainda pouco conhecido e utilizado, este sistema acompanha alguns veículos mais luxuosos.
JUNTA DO CABEÇOTEPosicionada entre o bloco e o cabeçote do motor, essa junta é composta por uma camada de amianto coberta por duas chapas de cobre. Sua forma reproduz com exatidão os vários perfis encontrados no cabeçote, que fornecem um apoio com vedação hermética para as câmaras de combustão, passagens de água e de óleo sob pressão, furos de retorno do óleo e condutos para as varetas das válvulas. A junta deve resistir às altas temperaturas da câmara de combustão (acima de 1000 graus centígrados) e à pressão, sem ficar incandescente nem provocar vazamentos.
JUNTA HOMOCINÉTICAAtualmente, a junta homocinética é usada para unir os semi-eixos às rodas esterçantes nos carros que possuem tração dianteira. Sua articulação angular permite a movimentação das rodas de maneira uniforme. Isso evita as vibrações que normalmente ocorrem no cardã, também conhecido como cruzeta ou junta universal.
LUZES 
O farol baixo deve ser usado na cidade e na estrada. O alto pode ser utilizado quando se trafega sozinho em uma rua ou estrada durante a noite. Ele amplia o campo de visão. Porém, não se deve utilizar farol alto se houver um veículo vindo na direção contrária ou se existir outro carro à sua frente. Em ambos os casos, o ofuscamento vai prejudicar a visibilidade do outro condutor. Também não se deve usá-lo quando há neblina – aí, por uma questão explicada pela Física: a refração. Para viajar com o carro carregado é recomendável verificar a regulagem da altura dos faróis, já que o veículo ficará com a traseira mais baixa em relação à dianteira.
LUZES DE ALERTA DO PAINELAs luzes dos indicadores de alerta se acendem no painel quando se fecha um circuito elétrico. Por exemplo, as luzes que indicam a falta de óleo ou de fluido de freio estão ligadas a uma bóia dentro dos respectivos reservatórios. Quando o nível do líquido diminui, ela desce e encosta em um interruptor que fecha o circuito elétrico, fazendo a luz do painel acender. Esse alarme visual funciona também para todas as outras luzes que indicam o funcionamento ou problema em algum sistema.
MOTORResponsável por transformar energia em movimento, é o motor que gera os cavalos (cv = cavalo-vapor) e o torque (a força de tração). Seus principais componentes são: cárter (reservatório de óleo), bloco (que abriga o virabrequim e os pistões), cabeçote (parte superior e sede da câmara de combustão), válvulas, eixo do comando de válvulas e seus outros assistentes, como velas e bicos injetores. Quando giramos a chave de ignição, ela aciona o motor de arranque, que faz o motor ligar. Ele também pode pegar no tranco. Só faça isso em emergências. O tranco pode quebrar o dente de uma engrenagem do câmbio, além de haver o risco de enxarcar o catalisador. Deve-se engatar a terceira marcha, mantendo o pé na embreagem. Ligue o contato. Com o carro em movimento, tire o pé da embreagem e torça para que o motor volte a funcionar. Importante: esse processo não se aplica a carros automáticos, que podem se danificar seriamente em uma tentativa dessas. Eles devem ser removidos por um guincho do tipo plataforma.
MOTOR DE ARRANQUEO motor de arranque é o equipamento que transforma a energia elétrica da bateria em energia mecânica, transmitida ao motor para o início do seu funcionamento. Ele surgiu em 1912, mas passou a ser adotado pelos fabricantes de automóveis 15 anos depois, quando foi aperfeiçoado e deixou de apresentar problemas nos componentes elétricos, que diminuíam sua durabilidade. Seu funcionamento é simples. Ao se ligar o carro, o motor de partida faz girar uma roda dentada instalada no volante do motor para que este entre em funcionamento. Como ele exige uma grande energia, se alguém esquecer o rádio ou os faróis ligados, a bateria pode descarregar e o carro só vai pegar no tranco. Por isso, manter a carga máxima da bateria é essencial para seu bom funcionamento.
ÓLEOSSão todas as substâncias lubrificantes que se apresentam no estado líquido em temperatura normal. Existem diferentes tipos dentro de uma classificação técnica, podendo ser de origem mineral ou sintética. São usados para diminuir o atrito entre peças móveis do motor e do câmbio. Fundamentais para o bom funcionamento do veículo, devem estar sempre dentro dos níveis recomendados pelas fábricas. O do motor requer trocas periódicas, também especificadas pelos fabricantes. Importante: não misture óleo mineral com sintético.
PLATINADOÉ o nome dado ao conjunto de peças que abre e fecha o circuito de ignição. Sua função é distribuir a energia elétrica para as velas na queima da mistura ar/combustível nos cilindros. O platinado entra em ação quando se liga a chave. A peça sofre desgaste e exige verificação periódica e eventuais regulagens. O ideal é conferir seu funcionamento a cada 5000 quilômetros. Nos carros atuais, esse sistema foi substituído pela ignição eletrônica.
PNEUPara cada veículo há um tipo de pneu apropriado. Isso evita má aderência e proporciona conforto e resistência ao transportar carga e passageiros. Por exemplo, um pneu com a nomenclatura 175/70 R13 S significa que ele tem 175 milímetros de largura e que a altura de sua lateral é de 70% dessa medida. O R é de radial, 13 é o diâmetro em polegadas do aro da roda e S indica que a velocidade máxima para este tipo de pneu é de aproximadamente 180 km/h.
RADIADOR 
Parte do sistema de arrefecimento do veículo, o radiador realiza as trocas de calor entre ar/água ou ar/óleo, mantendo o motor e seus componentes em uma temperatura ideal de funcionamento. Tem um núcleo que pode ser constituído por uma série de canais (em forma de tubos ou de colméia), por onde passa o ar que irá resfriar a água ou o óleo. É importantíssimo manter a água – normalmente acrescida de um aditivo que reduza seu ponto de ebulição e evite a criação de ferrugem no sistema – sempre no nível indicado no reservatório instalado dentro do compartimento do motor. Sem esse cuidado, o motor pode atingir temperaturas elevadas que podem provocar a queima da junta do cabeçote.
SUSPENSÃOSeu objetivo é controlar a estabilidade, trepidação, oscilação e flutuação das rodas em contato com as irregularidades do piso. Sem as peças fundamentais como amortecedores e molas não seria possível amenizar o impacto das rodas com o solo, transmitindo desconforto aos ocupantes do carro. Os sistemas de suspensão podem ser independentes, interdependentes, a ar e até “inteligentes” ou ativos.
TRAÇÃOÉ a força que impulsiona um veículo. Gerada pelo motor, passa às rodas pelo sistema de transmissão. Pode ser de três tipos: dianteira, traseira ou integral, também conhecida como tração nas quatro rodas. A tração dianteira exige um menor número de peças de transmissão. Com menos peso, há melhor aproveitamento da potência. Outra vantagem é o maior espaço disponível dentro da cabine, já que dispensa o uso do cardã e o túnel. A desvantagem é que sobrecarrega os pneus dianteiros, que são obrigados a tracionar o carro e ainda determinar as mudanças de direção. Na tração traseira, há a transferência de peso para o eixo de trás, diminuindo a possibilidade de o veículo patinar nas arrancadas, o que a torna ideal para carros com desempenho mais esportivo.
TURBO 
Turbinar um motor é torná-lo mais potente com a instalação de um turbocompressor. A diferença entre os motores aspirado e turbo está exatamente na forma como o ar é admitido no motor. No aspirado, o ar é sugado pelo movimento dos pistões. A função do turbo é forçar grande volume de ar para dentro dos cilindros, por meio de uma turbina (turbocharger, que é movimentada pelos gases do escapamento) ou por um compressor mecânico (supercharger, acionado por uma correia ligada ao motor do carro). Com mais ar no motor, há um aumento da energia gerada no momento da explosão dentro do cilindro, quando o pistão é empurrado para baixo com uma força maior, aumentando a potência proporcionalmente de 40% a 80%.
VELA 
É a unidade responsável por provocar a ignição da mistura ar/combustível dentro do cilindro e, em conseqüência, sua explosão. O eletrodo que gera a faísca trabalha em temperaturas que vão de 400 a 800 graus centígrados. O lado externo da vela é recoberto com material cerâmico que age como uma capa protetora do eletrodo central. Ainda que alguns modelos tenham configuração diferente, em geral cada cilindro tem uma vela. Motores a diesel não são dotados de velas: a explosão se dá pela compressão do combustível.
Fonte: Guia de Mecânica – Quatro Rodas
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