Fabricantes prevêem crescimento menor de vendas para 2012
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Evento da Fenabrave aponta as tendências do mercado de automóveis |
Chevrolet Cobalt e concorrentes principais
Imagem: autoesporte
Chevrolet Cobalt estreia por R$ 39.980




Segredo: Chevrolet Sonic hatch chega em abril


Chevrolet mostra Spark para os EUA



Cruze hatch estreia na Argentina por R$ 47,3 mil

No mercado argentino, o Cruze hatch chega 3.000 pesos (R$ 1,2 mil) mais barato que o sedã. A versão “básica” LT parte de 115.290 pesos (R$ 47,3 mil) e traz quatro airbags, ABS e rodas de liga leve aro 16. Na top LTZ, o valor sugerido salta para 136.400 pesos (R$ 56 mil), com o câmbio manual de cinco marchas (no Brasil são seis velocidades), e atinge 144.990 pesos (R$ 59,5 mil) com a caixa automática de seis marchas.


CHEVROLET CRUZE
Chevrolet Cruze. A Chevrolet fazendo o novo, de novo.
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Nova S10 é flagrada novamente em São Paulo

Assim como os outros Chevrolet, a nova S10 adotará as nomenclaturas mais recentes da General Motors. A versão mais simples será a LS, seguida da intermediária LT e da topo de linha LTZ. A picape também terá versões cabine simples e dupla, com tração traseira (4X2) ou integral (4X4). E sob o capô, uma notícia não tão inspiradora: devem ser oferecidos os mesmos motores da S10 atual, o bloco 2.4 litros flex e o 2.8 diesel turbo.

A nova geração da S10 será produzida na fábrica da GM em São José dos Campos (SP). Lá também será montada a nova geração do utilitário esportivo Blazer. Líder do segmento de picapes médias há mais de uma década, a nova S10 enfrentará um cenário bem mais competitivo em 2012. Além da nova geração da arquirrivalFord Ranger, a Toyota remodelou a Hilux (leia aqui) e até uma picape indiana da Tata Motors deve chegar – importada pelo grupo SHC do empresário Sergio Habib, presidente da chinesa JAC Motors.

Veículos nacionais voltarão a ter desconto no IPI
Medida do governo valerá até 2016 e visa valorizar os nacionais frente aos importados
Fonte: Autoesporte
Governo Federal vai reduzir o IPI sobre os veículos produzidos no Brasil até meados de 2016
A Receita Federal informou nesta quarta-feira (3) que os veículos fabricados no Brasil terão desconto no IPI(Imposto sobre Produtos Industrializados) até o dia 31 de julho de 2016. A medida – publicada no Diário Oficial da União desta quarta – é parte do “Brasil Maior”, um plano de estímulo à competitividade anunciado na última terça-feira (2) pela presidente Dilma Rousseff. Contudo, até o momento nada foi definido.
Nem mesmo o percentual da redução no imposto foi informado. O governo vai anunciar o novo valor da alíquota por meio de decreto. E haverá regras para ter acesso ao benefício. Por enquanto, foi divulgado apenas que todos os tipos de veículos automotores nacionais (carros, caminhões, ônibus e até tratores) terão direito ao bônus. Mas serão observados os investimentos, a inovação tecnológica e a capacidade de produção.
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A idéia é que os modelos produzidos no Brasil tenham maior conteúdo, o que irá deixá-los com a relação custo/benefício mais atraente diante dos importados – em especial os modelos sul-coreanos e os chineses, quase todos vendidos em versões únicas e completíssimas. De quebra, o abatimento na tarifa também deve estimular a exportação, já que os preços vão baixar. O governo projeta que vai deixar de arrecadar R$ 24,5 bilhões com o bônus no imposto.
A redução no IPI foi um dos principais trunfos do governo para blindar o mercado brasileiro de veículos no estopim da crise econômica mundial, no fim de 2008. De tão eficiente, a redução da tarifa durou até 31 de março de 2010 e manteve a indústria automobilística nacional altamente aquecida, com vendas e produção recordes. A demanda interna foi tamanha que os importados também “entraram na festa”.
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Em junho passado, a Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores) enviou à Brasília um estudo que apontou que produzir veículos no Brasil custa até 60% mais que montar os mesmos carros na China, na Índia e no México – justo os três países que mais têm recebido investimentos da indústria automobilística mundial. Nesta quinta-feira (4), a entidade vai se pronunciar oficialmente sobre as medidas.
Informativo: Recall Renault
A Renault anunciou o recall de 5.736 unidades dos modelos Clio, Logan e Sandero 1.0 16V, fabricados em 2010 ou em 2011.
Segundo comunicado da empresa, os veículos deverão passar por substituição das travas das válvulas de admissão e de escape do motor. A empresa afirma que a medida visa eliminar a possibilidade de quebra dessas peças, o que pode ocasionar danos ao motor e, consequentemente, a imobilização do veículo.
"Em casos extremos, podem ocorrer eventuais acidentes", informou.
A Renault afirma que todos os clientes envolvidos na convocação receberão uma comunicação da empresa, convidando-os a comparecer a uma concessionária da montadora para a substituição gratuita das peças.
Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone 0800 0555 615, do e-mail sac.brasil@renault.com ou do site www.renault.com.br.
Veja os veículos que devem passar pelo recall
Clio 2 Portas 1.0 16V 2010 e 2011
Números de chassis: 8A1CB8V05BL632563 a 8A1CB8W05BL729368
Clio 4 Portas 1.0 16V 2010 e 2011
Números de chassis: 8A1BB8V05BL641358 a 8A1BB8W05BL722835
Logan 1.0 16V 2010
Números de chassis: 93YLSR6RHBJ662715 a 93YLSR7RHBJ688005
Sandero 1.0 16V 2010
Números de chassis: 93YBSR6RHBJ662862 a 93YBSR7RHBJ694843
Nova geração do Civic sofre golpe nos EUA
O Honda Civic 2012 perdeu a recomendação da revista americana Consumer Reports, o que poderá representar um golpe nas vendas da fabricante japonesa nos Estados Unidos.
A publicação independente, que não aceita anúncios, informou que a nova geração do carro da Honda mereceu 61 pontos em sua avaliação, uma queda de 17 ante a nota anterior.
O novo Honda Civic decepcionou os analistas nos Estados Unidos não apenas por não apresentar uma evolução significativa como por perder qualidade em pontos como o material usado no interior, nível de ruído interno e dirigibilidade.
Economia - Apesar do resultado negativo, a avaliação da Consumer Reports cita como pontos positivos do novo Civic o espaço para passageiros no banco traseiro e o baixo consumo de combustível, 12,7 km/l, o segundo melhor da categoria, atrás apenas do Toyota Corolla.
O tipo de consumidor americano que compra carros compactos como o Civic costuma pesquisar muito antes de adquirir um veículo e esta é uma das razões por quê a queda na avaliação pela Consumer Reports, uma referência no mercado, pode afetar negativamente as vendas do carro.
As vendas do Civic nos Estados Unidos já vinham em queda anteriormente e foram afetadas pelo terremoto ocorrido no Japão, que prejudicou a entrega de carros da Honda e sua rival, Toyota. A liderança no segmento foi assumida pelo Chevrolet Cruze, que ultrapassou os dois modelos japoneses.
Os dez modelos mais vendidos do Brasil em julho
1) Volkswagen Gol – 25.884 unidades (171.136 no acumulado)
2) Fiat Mille/Novo Uno – 24.929 unidades (158.321 no acumulado)
3) Chevrolet Celta – 12.073 unidades (84.145 no acumulado)
4) Fiat Strada – 11.298 unidades (69.979 no acumulado)
5) Chevrolet Classic/Corsa sedã – 10.768 unidades (72.780 no acumulado)
6) Volkswagen Fox/CrossFox – 8.890 unidades (68.624 no acumulado)
7) Fiat Palio – 8.845 unidades (56.345 no acumulado)
8) Renault Sandero – 8.690 unidades (41.071 no acumulado)
9) Volkswagen Voyage – 8.549 unidades (48.732 no acumulado)
10) Fiat Siena – 7.815 unidades (58.011 no acumulado)
Ranking das montadoras no 1º semestre de 2011:
1) Fiat – 433.851 unidades (22,53%)
2) Volkswagen – 396.822 unidades (20,6%)
3) General Motors – 354.865 unidades (18,42%)
4) Ford – 182.292 unidades (9,46%)
5) Renault – 96.714 unidades (5,02%)
6) Hyundai – 63.712 unidades (3,31%)
7) Honda – 57.797 unidades (3,0%)
8) Citroën – 53.576 unidades (2,78%)
9) Toyota – 51.785 unidades (2,69%)
10) Peugeot – 49.915 unidades (2,59%)
ABC do Carro – Guia de Mecânica
Aparelho que muda a temperatura e a umidade de um ambiente dentro de limites prefixados. Na realidade, o ar-condicionado não é propriamente um gerador de frio, e sim um transformador do ar ambiente para frio com a ajuda de um gás refrigerante que o alimenta. Possui um filtro para eliminar impurezas vindas do ar externo. Item de conforto praticamente indispensável em regiões tropicais, onde um carro estacionado ao sol pode atingir temperatura interna de até 70 centígrados. Recomenda-se uma revisão anual para verificar o filtro (que pode acumular fungos, por exemplo) e o nível do gás e ligá-lo também no inverno para que seus componentes não fiquem ressecados. Nos carros 1.0 que têm ar-condicionado instalado de fábrica, sistemas desativam momentaneamente o aparelho, canalizando toda a potência possível para o motor em ultrapassagens, por questão de segurança. Atenção: todo ar-condicionado retira de 7,5 a 15 cavalos de potência do motor.
Fonte de energia elétrica do carro. É um acumulador de eletricidade. Aciona o motor de arranque (que dá partida ao motor) e é responsável por manter todo o sistema elétrico do veículo em funcionamento.
Peça que compõe o sistema elétrico. Gera uma corrente de alta tensão a partir da menor corrente de energia contínua da bateria para o distribuidor (quando ele existe), que se encarrega de fornecer a faísca necessária para iniciar a combustão da mistura ar/combustível no interior do motor.
Equipamento que leva o combustível até o motor pela linha de alimentação. Existem dois tipos de bomba. A elétrica compõe um sistema mais moderno e é instalada dentro do próprio tanque de combustível. A mecânica, acionada por meio de um excêntrico instalado no eixo chamado comando, é menos utilizada atualmente. A movimentação de uma membrana elástica chamada diafragma dentro da bomba produz a sucção que impulsiona o combustível para o carburador, se for o caso, ou para o sistema de injeção.
O câmbio automático pode ter até seis marchas. Dispensa a embreagem e seu pedal. As letras e números que o acompanham são as iniciais em inglês das posições em que o câmbio funciona e os números são as marchas. Em alguns modelos, há uma canaleta lateral que serve para se mudar as marchas manualmente. É o chamado câmbio seqüencial.
Existente nos veículos com câmbio manual e nos semi-automáticos, a peça intermediária que liga o motor à caixa de câmbio é composta por um platô, disco e a carcaça que gira na mesma rotação do motor. Quando o motorista pisa o pedal, o disco é liberado, passando a girar por inércia e permitindo que se faça a troca de marcha nesse intervalo de tempo. Nos carros de transmissão automática, a embreagem não existe. É substituída por um conversor de torque. Em grande parte dos carros, o pedal da embreagem começa a endurecer a partir dos 30000 quilômetros porque o conjunto passa a apresentar desgaste. A mola do disco perde de 20% a 30% de sua pressão. A mola do platô também sofre com a deterioração, prejudicando todo o mecanismo. O mau uso, como a utilização agressiva do pedal, contribui para o desgaste mais rápido da embreagem. Nesse caso, a única alternativa é substituir a peça.
Há dois sistemas: a disco e a tambor. O primeiro funciona quando duas pastilhas prendem o disco que acompanha o movimento da roda. No segundo, a pressão das lonas alojadas dentro do tambor faz com que este pare a roda. A maioria dos carros hoje tem um sistema misto, a disco na frente e a tambor atrás. Alguns são fabricados com discos nas quatro rodas. O funcionamento depende do fluido de freio e do estado dos discos, pastilhas, lonas e tambores. O fluido deve ser trocado a cada 30000 quilômetros, e as pastilhas e lonas, a cada 15000 – ou menos, se forem muito exigidos. O sistema de freio ABS (do inglês Antilock Braking System, ou sistema de antitravamento) oferece mais segurança nas frenagens graças a um dispositivo eletrônico que modula a pressão do fluido de freio nas rodas, impedindo que travem em freadas bruscas. Funciona comandado por uma unidade de controle, instalada perto do motor e ligada a quatro sensores, conectados a cada roda. Quando o pedal do freio é acionado, os sensores fazem a leitura da velocidade das rodas. A unidade de controle calcula qual roda deve girar mais devagar ou mais rápido para evitar uma derrapagem. Por isso ele é mais eficaz. E não se assuste ao usá-lo. Trepidações no pedal são normais no sistema com ABS. Mesmo com o pedal tremendo, deve-se mantê-lo pressionado, sem medo.
É usado para proteger os circuitos elétricos de danos em caso de fluxo de carga excessivo. É sempre bom ter alguns de reserva no carro, de várias amperagens (consulte o manual do proprietário), já que você mesmo pode trocá-los em uma emergência.
O farol baixo deve ser usado na cidade e na estrada. O alto pode ser utilizado quando se trafega sozinho em uma rua ou estrada durante a noite. Ele amplia o campo de visão. Porém, não se deve utilizar farol alto se houver um veículo vindo na direção contrária ou se existir outro carro à sua frente. Em ambos os casos, o ofuscamento vai prejudicar a visibilidade do outro condutor. Também não se deve usá-lo quando há neblina – aí, por uma questão explicada pela Física: a refração. Para viajar com o carro carregado é recomendável verificar a regulagem da altura dos faróis, já que o veículo ficará com a traseira mais baixa em relação à dianteira.
Parte do sistema de arrefecimento do veículo, o radiador realiza as trocas de calor entre ar/água ou ar/óleo, mantendo o motor e seus componentes em uma temperatura ideal de funcionamento. Tem um núcleo que pode ser constituído por uma série de canais (em forma de tubos ou de colméia), por onde passa o ar que irá resfriar a água ou o óleo. É importantíssimo manter a água – normalmente acrescida de um aditivo que reduza seu ponto de ebulição e evite a criação de ferrugem no sistema – sempre no nível indicado no reservatório instalado dentro do compartimento do motor. Sem esse cuidado, o motor pode atingir temperaturas elevadas que podem provocar a queima da junta do cabeçote.
Turbinar um motor é torná-lo mais potente com a instalação de um turbocompressor. A diferença entre os motores aspirado e turbo está exatamente na forma como o ar é admitido no motor. No aspirado, o ar é sugado pelo movimento dos pistões. A função do turbo é forçar grande volume de ar para dentro dos cilindros, por meio de uma turbina (turbocharger, que é movimentada pelos gases do escapamento) ou por um compressor mecânico (supercharger, acionado por uma correia ligada ao motor do carro). Com mais ar no motor, há um aumento da energia gerada no momento da explosão dentro do cilindro, quando o pistão é empurrado para baixo com uma força maior, aumentando a potência proporcionalmente de 40% a 80%.
É a unidade responsável por provocar a ignição da mistura ar/combustível dentro do cilindro e, em conseqüência, sua explosão. O eletrodo que gera a faísca trabalha em temperaturas que vão de 400 a 800 graus centígrados. O lado externo da vela é recoberto com material cerâmico que age como uma capa protetora do eletrodo central. Ainda que alguns modelos tenham configuração diferente, em geral cada cilindro tem uma vela. Motores a diesel não são dotados de velas: a explosão se dá pela compressão do combustível.