Fabricantes prevêem crescimento menor de vendas para 2012

Julio Cabral - Estado de Minas


Evento da Fenabrave aponta as tendências do mercado de automóveis
 (Julio Cabral/EM/D. A Press)
Evento da Fenabrave aponta as tendências do mercado de automóveis

 Na 21ª edição, o Congresso Fenabrave – Associação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores –, realizado entre os dias 23 e 25, continua a servir como termômetro das expectativas dos mercados brasileiro e estrangeiros. No ano passado, a temperatura foi quase febril. O mercado brasileiro batia recorde e se encaminhava para seu melhor ano, enquanto os desenvolvidos ainda se aprofundavam na crise. Porém, se 2011 deve crescer cerca de 4%, com volume projetado de 3,65 milhões de carros, no ano que vem não deverá ser muito diferente. “Acreditamos em um crescimento entre 4% e 5%. Será um ano de transição, com pouca variação, depois de crescer 12% em 2010", aposta Jaime Ardila, presidente da General Motors da América do Sul.

A diminuição do ritmo tem explicação. “No curto prazo, o país pode explorar a capacidade já disponível, uma recuperação cíclica face aos anos anteriores. Agora é uma fase de crescimento sustentável, em que o capital de produção será ampliado”, explica Eduardo Giannetti, economista e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa em São Paulo (Insper). Os investimentos anunciados nos setores de automóveis, motos e comerciais apontam esse caminho.

“Entre 2016 e 2020, o Brasil vai ultrapassar os 5 milhões de carros por ano, um número impensável há cinco anos”, afirma Phillipe Vairin, presidente mundial da PSA Peugeot-Citroën. Tudo por conta das perspectivas: o mercado nacional tem um forte contingente de novos consumidores. Se em 2005 a classe C respondia por 62,7 milhões de pessoas, em 2010 passou a 101 milhões. As classes A e B também cresceram de 26,4 milhões para 41,5 milhões. Além do aumento de renda, a demografia influencia: com um grande aumento populacional entre 1950 e 1994, a maioria dos brasileiros está em idade de produzir e de consumir, o que se mantém até 2040. Afora isso, o percentual de motorização ainda está em 16 carros por 100 habitantes, contra 60/100 na Europa e 80/100 nos Estados Unidos.

Os novos consumidores vão apostar em carros menores. É o que prevê a GM, que indica um boom dos subcompactos, que vão passar dos 2,7% de participação na América do Sul para 11% em 2016. O mesmo é pensado pelas rivais. Não é por acaso que a Fiat fará o projeto Citycar na nova fábrica de Goiana, em Pernambuco, enquanto a Volkswagen estuda a construção do up! (para substituir o Gol geração 4) no próprio estado nordestino – a região também é a que mais cresce.

Intercâmbio

A reunião de vendedores das Américas e outros países serve como troca de experiências, receitas de bolo criadas para enfrentar a crise que afeta a todos, seja em maior ou menor grau. Se no ano passado o mantra dos norte-americanos era “olhem com carinho para os carros usados”, este ano o conselho é velho conhecido dos ianques: o financiamento integrado a seguro e serviços. Uma receita que eles usam há mais de 60 anos, mas que ainda está para ser repetida no Brasil.

Em época de vacas quase magras, qualquer concorrência é vista com maus olhos. Os representantes da Fenabrave chiaram contra o aumento das vendas diretas para grandes frotistas como as locadoras (chegando perto dos 30%), que vendem grandes volumes de seminovos mais baratos depois de terem comprado os carros com descontos. “Nós temos que ser os parceiros preferenciais, senão não teremos como ter empresas aqui”, reclamou Flávio Meneghetti, vice-presidente da Fenabrave e sucessor de Sérgio Reze na direção da federação. A concorrência dos chineses que não planejam se instalar por aqui também foi lembrada, dada à concentração de mais da metade das vendas internas no segmento dos compactos de entrada, onde os orientais incomodam mais. Além do congresso e palestras, o evento abrigou a ExpoFenabrave, em que fabricantes e prestadores de serviço mostraram suas novidades.

(*) Jornalista viajou a convite da Fenabrave

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Chevrolet Montana | Desafio de Carga

Confira o desafio de carga da Montana. 

Confira nesse link ou veja o video abaixo.




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Chevrolet Cobalt e concorrentes principais

Conheça os principais concorrentes do Chevrolet Cobalt

Note que o porta malas é o maior deles, com 563L. Vale ressaltar que esse modelo, ao contrário do que acontece com a maioria dos modelos vendidos no país, está sendo produzido no Brasil e será copiado (e vendido) no mundo inteiro, baseado nas plataformas de produção brasileiras. É nosso, é do Brasil - para o mundo!





Imagem: autoesporte
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Chevrolet Cobalt estreia por R$ 39.980

Sedã chega em três versões, sempre com motor 1.4 flex. Espaço e porta-malas são destaques

Fonte: autoesporte / DANIEL MESSEDER // FOTOS: GUILBER HIDAKA
Guilber Hidaka
Cobalt tem ponto forte no espaço interno e rivaliza com o Cruze em proporção
Não se deixe levar pelas aparências: apesar da dianteira que remete ao Agile, o novo Cobalt não tem nada deAgile Sedan. Ele foi construído a partir de uma nova plataforma, o que inclui uma posição de dirigir bem mais agradável que a do Agile e um comportamento de carro maior. E isso não é só impressão. Com 4,48 m de comprimento, 1,73 m de largura e 2,62 m de entre-eixos, o Cobalt tem quase o tamanho do Cruze.
Aliás, tendo o Cruze como referência, o Cobalt chega oferecendo espaço interno maior que o do irmão mais caro – e quem garante isso é a própria Chevrolet. De fato, o acesso à cabine é facilitado pelas grandes portas e a acomodação, seja nos bancos da frente ou no de trás, é bastante confortável. Contrubui para isso também os bancos com bom apoio para o corpo. Outro destaque vai para o porta-malas, que se canditada a maior do Brasil: 563 litros divulgados, lembrando que o estepe é fino, de uso temporário.
Guilber Hidaka
Porta-malas do Cobalt tem capacidade para 563 litros
Ainda na parte interna, chama atenção o quadro de instrumentos inspirado em motos esportivas, com o conta-giros em destaque e o velocímetro digital – o cluster veio do Sonic norte-americano. O acabamento tem boa aparência e tato, enquanto algumas peças do interior agradam por terem vindo do Cruze, mais caro. São elas o bom volante de três raios, os comutadores de seta e a chave tipo canivete. Ruim é que os comandos dos vidros elétricos ficam muito recuados na porta.
Em movimento, a boa notícia vem da rodagem macia e silenciosa, ajudada pelos pneus de perfil alto, 195/65 R15. Apesar disso, as bitolas largas e as suspensões bem calibradas garantem boa estabilidade nas curvas, sem deixar a carroceria balançar muito. Quanto ao desempenho, é apenas razoável. O Cobalt é grande e pesado (1.072 kg) para os 102 cv e 13,0 kgfm do motor 1.4 flex, fazendo com que o motorista tenha que esticar as marchas se quiser respostas mais convincentes. A boa notícia fica por conta do câmbio, que recebeu um novo seletor de engates. Assim, as trocas ficaram mais curtas e silenciosas que no Agile, por exemplo.
Guilber Hidaka
Motor do Cobalt é o 1.4 flex de 102 cv de potência e 13,0 kgfm de torque
Três versões estão disponíveis agora na estreia: a básica LS, já com ar, direção hidráulica, trava elétrica e chave canivete, parte de R$ 39.980. A intermediária LT, que acrescenta rodas de liga, vidros elétricos na dianteira, duplo airbag e ABS, sai por R$ 43.780. Já a topo de linha LTZ, que traz ainda faróis de neblina, computador de bordo e CD player, custa R$ 45.980. A previsão de vendas é de 3.500 unidades mês. E no primeiro trimestre de 2012 é a vez da versão automática, que usará a transmissão de seis marchas do Cruze acoplada ao antigo motor 1.8 8V do Corsa, que será rebatizado de Econo.Flex.
Quer ver o teste completo do Cobalt? Confira na revista Autoesporte deste mês, numa avaliação dupla ao lado do rival Nissan Versa.
Guilber Hidaka
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Segredo: Chevrolet Sonic hatch chega em abril

Flagra mostra modelo em testes antes de importação da Coreia

Fonte: AUTOESPORTE
Marcelo Seara
Chevrolet Sonic irá competir com Fiat Punto e Ford New Fiesta
Ele é a aposta da GM do Brasil para o mercado de hatches premium. O Chevrolet Sonic chega ao mercado brasileiro em abril de 2012, importado da Coreia do sul. Unidades de teste já rodam pelo Brasil há alguns meses, como pode ser visto nessa foto enviada pelo leitor Marcelo Seara, que flagrou uma unidade perto da fábrica da GM, em São Caetano do Sul (SP).
Os planos da montadora são de começar a fabricar o Sonic no México a partir de 2012, e então passar a trazer o compacto de lá, sem pagar a nova alíquota de IPI exigida pelo governo para os importados. Por isso mesmo, os preços de lançamento serão um pouco salgados. Segundo Marlos Ney Vidal, do site Auto Segredos, o motor será o Ecotec 1.6 de 115 cv. Para saber como anda o Sonic, já aceleramos o modelo nos EUA, e você confere tudo na edição de dezembro da revista.
   Divulgação
Chevrolet Sonic vendido nos EUA
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Chevrolet mostra Spark para os EUA

Compacto muda para mercado americano, com início das vendas no ano que vem

Fonte: autoesporte
General Motors
Grade dianteira e lanternas do Spakr foram redesenhadas para o mercado americano
Ele já é vendido na Europa, Ásia e América do Sul. E agora, o Spark está prestes a chegar aos Estados Unidos. AGM revelou hoje como ficou o visual do compacto urbano em sua versão para os americanos. A ousada aposta da marca é transformar o Spark em uma opção atraente para centros urbanos e fazer par com o Sonic, que iniciou suas vendas por lá no início deste ano.
General Motors
Aerofólio e rodas de 15" fazem parte do Spark para os EUA
Seu foco será nos consumidores jovens, e para isso ganhou mais opções de cores vibrantes, além de lanternas e conjunto de luzes traseiros mais alongados. Há também um discreto aerofólio, que além de fazer conjunto com o visual mais jovem, ajuda na aerodinâmica do Spark (assim como os retrovisores). Outra diferença está nas rodas, de 15" na versão para os ianque.
O motor é 1.2 de 85 cv, com transmissão manual de cinco marchas e opcional automática de quatro. Já é de série o sistema multimídia MyLink, com tela de 7" sensível ao toque que permite integração com celulares via Bluetooth. O lançamento oficial do Spark americano acontecerá no Salão de Los Angeles, que abre as portas na próxima quarta-feira (16).
General Motors
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Cruze hatch estreia na Argentina por R$ 47,3 mil

Novo hatch médio da GM chega ao Brasil no primeiro trimestre de 2012

fonte: autoesporte
General Motors
Cruze hatch será lançado no Brasil no primeiro trimestre de 2012; modelo vai brigar com i30, Focus, Bravo e Golf
A Chevrolet completou 100 anos recentemente e, na Argentina, a emblemática data foi celebrada com o lançamento da versão hatchback do Cruze. O modelo, curiosamente importado da Coreia do Sul, desembarcou do país vizinho nas versões LT e LTZ (as novas nomenclaturas globais da marca). E como no Cruze sedã, o hatch usa o motor 1.8 16V a gasolina de 141 cv de potência – no Brasil, o bloco é flex e gera 144 cv com etanol. 

No mercado argentino, o Cruze hatch chega 3.000 pesos (R$ 1,2 mil) mais barato que o sedã. A versão “básica” LT parte de 115.290 pesos (R$ 47,3 mil) e traz quatro airbags, ABS e rodas de liga leve aro 16. Na top LTZ, o valor sugerido salta para 136.400 pesos (R$ 56 mil), com o câmbio manual de cinco marchas (no Brasil são seis velocidades), e atinge 144.990 pesos (R$ 59,5 mil) com a caixa automática de seis marchas. 

General Motors
Na Argentina, hatch médio não usará o motor 2.0 diesel turbo de 150 cv disponível no Cruze sedã
No Brasil, o Cruze hatch é aguardado para o primeiro trimestre de 2012. Assim como o Cruze sedã, o hatch médio será nacional, produzido em São Caetano do Sul (SP). Quando chegar, o modelo vai substituir o Vectra GT e brigar com Hyundai i30, Ford Focus, Fiat Bravo e Volkswagen Golf. As versões serão as mesmas do sedã (LT e LTZ), assim como o motor 1.8 Ecotec flex e as caixas manual e automática de seis marchas. 



General Motors
No Brasil, o Cruze hatch será produzido em São Caetano do Sul (SP) e substitui o Vectra GT assim que chegar
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CHEVROLET CRUZE

Chevrolet Cruze. A Chevrolet fazendo o novo, de novo.


O sedã aprovado pelo mundo chegou. Sucesso de vendas em mais de 70 países, o Cruze marca o início de uma nova era de inovação e lançamentos da Chevrolet no Brasil. A inovação que conquistou o mundo inteiro está ao seu alcance.


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Nova S10 é flagrada novamente em São Paulo

Segunda geração da picape estreia em janeiro de 2012

fonte: autoesporte
Editora Globo
Nova geração vai seguir os traços mais recentes dos Chevrolet, simbolizados pela enorme grade frontal bipartida
A nova geração da picape S10 está prontinha para ir às ruas brasileiras, como mostram as novas fotos enviadas pelo leitor Davi José Leite. O utilitário Chevrolet foi flagrado de novo em São Paulo e praticamente sem disfarces – faróis, lanternas e a gravata dourada estão cobertos. A nova geração da picape média será lançada no Brasil em meados de janeiro e sua chegada decretará o fim da S10 atual – só a mecânica será “reaproveitada”. 

Assim como os outros Chevrolet, a nova S10 adotará as nomenclaturas mais recentes da General Motors. A versão mais simples será a LS, seguida da intermediária LT e da topo de linha LTZ. A picape também terá versões cabine simples e dupla, com tração traseira (4X2) ou integral (4X4). E sob o capô, uma notícia não tão inspiradora: devem ser oferecidos os mesmos motores da S10 atual, o bloco 2.4 litros flex e o 2.8 diesel turbo. 

  Divulgação
Esta será a segunda geração da S10 fabricada no Brasil; picape atual é produzida no país desde 1995
A GM, porém, deve fazer aprimoramentos nos dois blocos. Na S10 atual, o propulsor 2.4 flex produz potências de 141 cv (gasolina) e 147 cv (etanol) e um torque interessante de 21,9 kgfm aos 2.800 giros – com ambos os combustíveis. Já o bloco 2.8 diesel turbo gera 140 cv e um torque robusto de 34,7 kgfm entre 1.800 e 2.400 rpm. Ambos são acoplados a um câmbio manual de cinco marchas (ainda não há notícias sobre caixa automática). 

A nova geração da S10 será produzida na fábrica da GM em São José dos Campos (SP). Lá também será montada a nova geração do utilitário esportivo Blazer. Líder do segmento de picapes médias há mais de uma década, a nova S10 enfrentará um cenário bem mais competitivo em 2012. Além da nova geração da arquirrivalFord Ranger, a Toyota remodelou a Hilux (leia aqui) e até uma picape indiana da Tata Motors deve chegar – importada pelo grupo SHC do empresário Sergio Habib, presidente da chinesa JAC Motors. 




Editora Globo
Traseira da picape será mais comportada, com lanternas verticais estreitas e tampa da caçamba de superfície lisa
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